A aposentada Dionísia Rosa da Silva, de 77 anos, que ficou retida no aeroporto de Barajas, na Espanha, quando tentou entrar no país ao lado da neta, chegou a São Paulo nesta quinta-feira (8). Dionísia pretendia visitar os familiares e estava desde segunda (5) no aeroporto de Madri. A embaixada da Espanha no Brasil disse que Dionísia não pode entrar no país porque a filha dela mora lá em situação ilegal.
“Esses três dias lá foram de amargura. Eu estava agoniada, chateada, não estava comendo, não estava dormindo. Meus braços amanheceram tão fininhos, só tinha pele. Eu disse: ‘meu Deus, estou me acabando nessa prisão’”.
A embaixada espanhola no Brasil se defendeu. “O tratamento que as autoridades espanholas dão no aeroporto de Madri, em Barajas, é um tratamento bom, adequado”, disse o conselheiro de negócios da embaixada, Juan José Buitrago.
De acordo com o consulado, que diz ter acompanhado todo o processo, a filha e genro de Dionísia "residem na Espanha de forma ilegal e têm ordem de expulsão", e, portanto, "não puderam ir a uma delegacia para fazer a 'carta-convite' que é exigida para que um estrangeiro que vá se alojar em casa de parentes possa entrar na Espanha".
Ainda segundo o consulado, "foram oferecidas pelas autoridades espanholas duas possibilidades: ou comprar passagem para volta imediata, ou esperar pelo próximo vôo da Air China (pela qual tinha vindo) dentro de três dias, ou seja, até hoje pela manhã, sem custo adicional. Segundo as autoridades, ela preferiu a segunda opção, e retornou hoje (dia 8) pela manhã."
O Ministério das Relações Exteriores informou ao G1 que Dionísia não cumpriu com alguns requisitos exigidos pela Espanha a brasileiros que desejam entrar no país, apesar de o visto não ser obrigatório.
“Esses três dias lá foram de amargura. Eu estava agoniada, chateada, não estava comendo, não estava dormindo. Meus braços amanheceram tão fininhos, só tinha pele. Eu disse: ‘meu Deus, estou me acabando nessa prisão’”.
A embaixada espanhola no Brasil se defendeu. “O tratamento que as autoridades espanholas dão no aeroporto de Madri, em Barajas, é um tratamento bom, adequado”, disse o conselheiro de negócios da embaixada, Juan José Buitrago.
De acordo com o consulado, que diz ter acompanhado todo o processo, a filha e genro de Dionísia "residem na Espanha de forma ilegal e têm ordem de expulsão", e, portanto, "não puderam ir a uma delegacia para fazer a 'carta-convite' que é exigida para que um estrangeiro que vá se alojar em casa de parentes possa entrar na Espanha".
Ainda segundo o consulado, "foram oferecidas pelas autoridades espanholas duas possibilidades: ou comprar passagem para volta imediata, ou esperar pelo próximo vôo da Air China (pela qual tinha vindo) dentro de três dias, ou seja, até hoje pela manhã, sem custo adicional. Segundo as autoridades, ela preferiu a segunda opção, e retornou hoje (dia 8) pela manhã."
O Ministério das Relações Exteriores informou ao G1 que Dionísia não cumpriu com alguns requisitos exigidos pela Espanha a brasileiros que desejam entrar no país, apesar de o visto não ser obrigatório.
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