O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha caiu 0,4% no segundo trimestre, na comparação com os três meses anteriores, quando registrou queda de 0,3%, e agravou a recessão no país, segundo estimativas avançadas do governo, divulgadas nesta segunda-feira (30). Na comparação entre trimestres, a economia espanhola vem registrando recuo desde o quarto trimestre de 2011
Os números coincidem com as projeções do Banco da Espanha. O governo prevê um retrocesso da economia de 1,5% no ano e de 0,5% em 2013, antes de um retorno ao crescimento em 2014.
Em um comunicado, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) afirma que os resultados são "consequência de um aporte mais negativo da demanda nacional, compensada parcialmente por uma contribuição da demanda externa positiva e de ordem similar à registrada no trimestre precedente".
A Espanha enfrenta ainda um índice de desemprego de 24,63%, que afeta sobretudo os jovens.
O INE anunciou ainda nesta segunda-feira uma alta da inflação em julho, a 2,2% em ritmo anual, depois do resultado de 1,8% em junho.
A inflação, que atingiu o pico em abril de 2011 a 3,5%, o maior resultado desde outubro de 2008, desde então sempre havia registrado queda.
FMI
De acordo com relatório do Fundo Monetário Internacional, a economia da Espanha entrou em uma recessão sem precedentes. O fundo ressaltou que o desemprego no país já está "muito alto", e que a dívida pública cresce rapidamente.
No documento, os diretores executivos do FMI elogiaram as autoridades espanholas pelas "ações decisivas tomadas em várias frentes, como os vários planos de cortes de gastos, mas afirmaram que, à vista da elevada tensão dos mercados e do alto desemprego – que alcançou 24,63% no 2º trimestre – as perspectivas econômicas "permanecem muito difíceis e vulneráveis a riscos significativos".
No início do mês, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou novas medidas de ajuste destinadas a reativar a economia do país, que incluem uma reforma da administração e um aumento do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA). O novo pacote de medidas de ajuste exigido por Bruxelas representa, incluindo novos cortes e arrecadação, € 65 bilhões até o fim de 2014, segundo Rajoy.
O FMI enfatizou, ainda, a importância crítica de manter uma estratégia de médio prazo para consolidação fiscal, reestruturação do setor financeiro e reformas estruturais, e reforçou a necessidade de fortalecer o combalido euro.
"Os diretores concordaram que o sucesso dessa estratégia em restaurar a confiança, empregos e crescimento depende criticamente também do progresso em nível europeu para fortalecer a união monetária", diz o documento.
Os números coincidem com as projeções do Banco da Espanha. O governo prevê um retrocesso da economia de 1,5% no ano e de 0,5% em 2013, antes de um retorno ao crescimento em 2014.
Em um comunicado, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) afirma que os resultados são "consequência de um aporte mais negativo da demanda nacional, compensada parcialmente por uma contribuição da demanda externa positiva e de ordem similar à registrada no trimestre precedente".
A Espanha enfrenta ainda um índice de desemprego de 24,63%, que afeta sobretudo os jovens.
O INE anunciou ainda nesta segunda-feira uma alta da inflação em julho, a 2,2% em ritmo anual, depois do resultado de 1,8% em junho.
A inflação, que atingiu o pico em abril de 2011 a 3,5%, o maior resultado desde outubro de 2008, desde então sempre havia registrado queda.
FMI
De acordo com relatório do Fundo Monetário Internacional, a economia da Espanha entrou em uma recessão sem precedentes. O fundo ressaltou que o desemprego no país já está "muito alto", e que a dívida pública cresce rapidamente.
No documento, os diretores executivos do FMI elogiaram as autoridades espanholas pelas "ações decisivas tomadas em várias frentes, como os vários planos de cortes de gastos, mas afirmaram que, à vista da elevada tensão dos mercados e do alto desemprego – que alcançou 24,63% no 2º trimestre – as perspectivas econômicas "permanecem muito difíceis e vulneráveis a riscos significativos".
No início do mês, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou novas medidas de ajuste destinadas a reativar a economia do país, que incluem uma reforma da administração e um aumento do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA). O novo pacote de medidas de ajuste exigido por Bruxelas representa, incluindo novos cortes e arrecadação, € 65 bilhões até o fim de 2014, segundo Rajoy.
O FMI enfatizou, ainda, a importância crítica de manter uma estratégia de médio prazo para consolidação fiscal, reestruturação do setor financeiro e reformas estruturais, e reforçou a necessidade de fortalecer o combalido euro.
"Os diretores concordaram que o sucesso dessa estratégia em restaurar a confiança, empregos e crescimento depende criticamente também do progresso em nível europeu para fortalecer a união monetária", diz o documento.